terça-feira, 24 de julho de 2007

A Circulação Celeste e a expansão dos 3 centros de energia


<11-12/08/07>

A circulação celeste é uma técnica energética antiga (da Alquimia Interna Taoista) que tem como objetivo regular o nível de qualidade e de quantidade de energia dos meridianos. Isto implica que esta pratica tem um poder purgativo, de energias tóxicas, aumentando a qualidade de “pureza” da energia.

Esta pratica regula os desequilíbrios psicofísicos e energéticos, aumenta o sistema imunológico e proporciona uma maior disposição.

Ela é subdividida na Pequena e na Grande Circulação Celeste.

A Pequena Circulação Celeste é o trabalho que faz circular a energia por dois canais centrais no eixo do corpo, o Du Mai e o Ren Mai. O primeiro, situado ao longo da coluna vertebral, do cóccix ao ponto na base do nariz, regula os canais de natureza Yang do corpo. O Segundo, do ponto situado um pouco acima do queixo ao ponto na zona do períneo, regula os canais de natureza Yin. O trabalho nestes dois meridianos ajuda a alinhar a energia sexual e o sistema nervoso central de forma que um primeiro efeito desta circulação traz clareza mental, maior capacidade de sustentar a concentração e consequentemente, melhor qualidade de memória.

A grande circulação celeste. é a circulação de energia pelos 12 meridianos principais do organismo. Uma vez que os canais centrais e os 3 centros estão devidamente nutridos começamos a redistribuir esta energia ao longo de todo o corpo físico.
Neste workshop, estaremos dando apenas uma pequena introdução ao trabalho com a Grande Circulação pois este requer um bom período de condicionamento dos canais centrais e dos centros de energia com a Pequena Circulação de forma que seu trabalho possa ser mais eficaz.

As 3 passagens são os 3 pontos chaves no trajeto do meridiano Du Mai que necessitam ser abertos para que o fluxo esteja livre e possamos fechar o circuito. Estes pontos são também chaves por serem passagem onde a energia pode escapar e em alguns casos em que a mente não possui suficiente estabilidade pde acabar lesando o sistema nervoso ao manejar uma maior “voltagem” de energia - sobretudo no ponto da base da nuca.

1. ponta do cóccix (zona do ponto Changqiang)
2. quarta vértebra lombar (zona do ponto Mingmen)
3. base da nuca (zona do ponto Fengfu)


A pratica em 3 tempos:

1. Carregar os centros de energia
2. Circular a energia pelo canal central
3. Expansão

*O fechamento da pratica sempre se faz com o aterramento e a dispercao dos excessos de energia.

A respiração na Circulação Celeste

A respiração é um vetor de condução da energia. Ao compor-se com o manejo da mente ela possibilita um controle de alta eficácia na modulação do fluxo e da forma da energia. Nesta pratica iremos usar a respiração completa, a abdominal natural e a reversa, dentro desta ordem para irmos condicionamento gradualmente o sistema respiratório e energético.

O trabalho com a respiração é feito dentro do parâmetro da Grande Respiração Qigong: lenta, profunda, suave, simétrica, rítmica e silenciosa.

Infos+inscricao: 9231 7599
wairaruna@gmail.com

Investimento: R$ 250,00
Banco Itau
Ag 2925
c/c 03159-9
em nome de Ichiro Takahashi

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Ayauma: quando o Sumiruna encontra o Buda

A primeira vez que dietei a Ayauma foi no inverno de 1999, com a direção do D. Jose Campos. Na época, estava ainda recuperando-me de uma serie de ataques de feitiçarias que tinha vivido no Japão e no Acre. Restavam resíduos de energias parasitas em minha mente o que me enfraquecia de maneira dramática.

A sugestão pra dietar a Ayauma surgiu por parte de Jose ao ouvir a minha historia. Talvez ele pensasse que só uma planta com a força da Ayauma poderia ajudar-me a restabelecer ataques de tamanha magnitude e que havia me deixado praticamente 2 anos com uma enfermidade energética. Déficit de atenção e memória, olhos inchados, incapacidade de sustentar um raciocínio lógico.

A Ayauma é uma arvore frondosa, de tronco duro, com frutos do tamanho de um coco. Floresce algumas vezes por ano uma flor rara de pétalas vermelhas arredondadas com matizes de amarelo e branco no centro e bem no seu “olho” saem finos tentáculos brancos com pontas violetas. É uma arvore que cresce em margens de rios e igarapés. Conferindo-lhe a forca do mundo das águas. uma planta pra dietantes avançados ou seja, para aqueles que já possuem uma boa intimidade com a força das plantas. É conhecida por ensinar tanto sobre cura como sobre feitiçaria. Nesta dieta, ela foi mesclada junto a Ayahuasca. Folhas, gomos dos frutos, flores etc. Nesta mescla, a força das duas plantas se potencializam.

Foram 8 dias de reclusão onde ela me levou tanto para mundos subatômicos como para o universo dos feiticeiros do Peru. Foi onde pela primeira vez me conectei diretamente com uma antiga linhagem o taoísmo antigo.

8 anos depois, neste ultimo mês de Junho fui com o compadre Arthur Veríssimo para uma nova dieta. Desta vez no centro Mayantuyaku do Don Juan Flores. Ambos acabamos dietando a Ayauma, só que desta vez o chá de sua casca. Uma dose pela manha em jejum e outra na parte da tarde. Ambos conectamos com o guardiã desta planta, o rei dos espíritos da selva, o Sumiruna. Este se manifesta como uma serpente na qual só a cabeça mede 2 metros de largura, o corpo, 15 metros. Ela rege todas as serpentes da selva.

Na nossa ultima sessão com a Ayahuasca, curiosamente, ela entrou no corpo de nós dois. Eu olhava para o meu corpo e via um esqueleto de serpente. Ela soprava meu corpo e ia limpando meus canais de energia. Meu corpo ondulava. Me fazia pensar no Kung Fu da serpente que trabalhava quando pequeno. Quanto ao Arthur, ela se manifestou enrolada na copa da arvore e ele foi resgatando a conexão com os Naga Babas lá da índia. Shiva com o seu imponente tridente!

Arquétipos a parte, a serpente é o símbolo universal da Kundalini, da energia vital que sobe pela coluna vertebral do centro energético situado no sacro e vai serpenteando ate morder o fruto no centro do cérebro, a glândula pineal. Mas este percurso não se faz sem antes liberar os nódulos situados em partes chaves da coluna vertebral diretamente ligado a um padrão mental e comportamental especifico.

O fato é que hoje, 11/07/07, Arthur, com o seu apurado faro de repórter do mistério, descobre em suas google navegações pela internet, um dado estonteante. A Ayauma é também conhecida como a arvore Sal na qual conta-se que em seus pés nasceu nada mais nada menos que o próprio príncipe Gautama Sidharta, o então Buda. O que faz ela ser então uma arvore sagrada. A representação do bebe Buda sobre a flor de lótus na verdade não é a flor de Lótus e sim a flor de Ayauma, a arvore Sal.

Para quem não tem problema com o inglês, confiram o site para maiores infos:

http://www.thanhsiang.org/eng/ezine/html/articles/2005/mp53-sala.htm

A questão é, como estas arvores, ou plantas mestras, se conectam silenciosamente entre pólos tão distantes do planeta? Da Índia à Amazônia! É uma questão sobre as conexões subterrâneas da rede neuronal do organismo Terra. De um lado os Naga Babas, de outro os xamas.